"A preguiça interrompe o progresso de nossa prática espirirtual. Podemos ser ludibriados por três formas de preguiça: a que se manifesta como indolência, que é o desejo de adiar; a que se manifesta como sentimento de inferioridade, que é duvidar da própria capacidade; e a que se manifesta como a adoção de atitudes negativas, que é dedicar um esforço excessivo àquilo que não é virtude.
Nós nos acostumamos com facilidade à preguiça da mente, sobretudo porque muitas vezes essa preguiça se esconde sob a aparência de atividade: corremos de um lado para outro, fazemos cálculos e damos telefonemas. No entanto, tudo isso ocupa apenas os níveis mais toscos e elementares da mente. E oculta o que existe de essencial em nós."
Dalai-Lama
Quantas voltas continuaremos a dar nessa pista oval sem fim pensando que estamos fazendo algo de produtivo nessa vida? Quando vamos perceber que a atitude mais acertada a fazer diante de um problema é parar? Quem disse que sempre a solução é fazer algo? Onde queremos chegar com uma vida na superfície? O que mais temos que conseguir da vida, sendo que já temos tudo que precisamos em nosso próprio interior?
Faço-me cada vez mais essas perguntas. Somente fazer essas perguntas já denota que não quero mais essa vida de superfície, com apego aos problemas, correndo de um lado para outro, como uma barata tonta. E não basta perguntar e querer. Há que se viver. Por isso, parei hoje para expor isso. Não para responder essas perguntas, mas justamente para entender quais eu precisava fazer.
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