quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Paradoxo da contemporaneidade



"...nunca a indústria do lazer - a TV, os videogames, a Internet, o esporte, a música, o cinema - foi tão expandida e, no entanto, o ser humano nunca teve um humor tão triste e ansioso. Nunca as pessoas viveram tão adensadas nos escritórios, nos elevadores, nas salas de aula, e nunca foram tão solitárias e caladas sobre si mesmas. Nunca o conhecimento se multiplicou tanto em sua época, mas nunca se destruiu de tal maneira a formação de pensadores. Jamais a tecnologia deu saltos tão grandes e, contraditoriamente, jamais o Homo sapiens desenvolveu tantos transtornos psíquicos e teve tanta dificuldade de se tornar autor de sua própria história."


Augusto Cury, O Futuro da Humanidade.


"Porque devemos investigar o corpo? O que é esse "corpo no corpo"? Quando falamos conhecer a mente, o que é essa "mente"? Se não conhecermos a mente então não conheceremos as coisas dentro da mente. É ser alguém que não conhece o sofrimento, não conhece a causa, não conhece o fim e não conhece o caminho. As coisas que deveriam ajudar a extinguir o sofrimento não funcionam porque nós somos distraídos pelas coisas que o agravam. ... quando o sofrimento surge, não sabemos como lidar com ele, não conhecemos a prática que conduz ao fim do sofrimento."

Ajaan Chah, A paz que está mais além.
acessoaoinsight.net

Entretanto, nunca se teve tanta liberdade e consciência para se transformar a própria história.

Nenhum comentário: